quinta-feira, 22 de março de 2012

Os Reinos


- Os Reinos -



Sousa de Sousa


















I
A EXPEDIÇÃO















Em tempos distantes quando a comunicação humana ainda não existia os que dominavam as terras, as nações e todo o planeta eram os animais, vivendo sobre a ordem de ‘deuses’ representantes de toda a sua espécie, esses eram dotados da habilidade manipulativa da energia natural que dava a vida a todos.
O planeta fora repartido entre os animais com critérios que eram: méritos, conquistas, lutas, guerras, negociatas e acordos entre os povos e os deuses em muitos dos casos na época da divisão ocorreram rinchas que foram abrindo espaço para guerras subseqüentes e a paz foi ficando em estado critico a ordem e o tempo de calmaria foi deixando de existir em quase todos os reinos exceto o reino sagrado que se encontrava no sul do reino felidios, reino dos gatos, onças e demais felinos cada espécie com uma personalidade característica e habilidade em especial.No reino sagrado habitavam os deuses a entrada portões enormes protegido por querubins alados, que é a vida de uma fênix a cada renascimento dela, no interior se conhecia pouco pois os relatos eram sempre minuciosos e muitos diziam até mesmo os do reino felino que esse paraíso na terra não existia e as guerras não chegariam nunca a acabar(cessar)  pois o planeta estava a domínio da sorte e com esse intuito de achar o paraíso terrestre o rei Canadeo III filho de Canadeo O Sábio do reino Canideos manda 500 Cachorros a uma expedição ao sul extremo da pangéia para a busca do reino sagrado para queixar-se da má divisão do mundo atual, essas tropas partem ao amanhecer do período da 3º lua cheia do ano do ano IV sob o comando de Pitt Bull general de guerra seriam 6 dias de longas caminhadas até a chegada do reino das aves e La teriam que pedir para atravessarem o seu reino informando o motivo, estava em um dos acordos de leis dos deuses que nenhuma espécie deve adentrar ao reino de outra sem motivo e esse deve ser explicado aos portões dos reinos.
O coro de marcha dos caninos era desbravador os cachorros eram sempre ativos e os melhores companheiros de batalha nunca abandonavam o parceiro de luta eram conhecido pela a honra na guerra e pela a honra à nação a sua casa como eles mesmo chamavam, chegando as margens do rio cânave que ligava e irrigava o tanto o reino canídeo como o reino da aves as tropas param pois o entardecer do 4º dia chegava montariam acampamento ali e partiriam ao amanhecer do 5º dia. Dentre todo os bravos caninos que estavam ali se podia destacar um, Slam Austrino, recruta a mais de um ano sua primeira missão longe de casa estava nervoso por sair do reino, mas saberia que seria calmo.
- ÔÔ, Austrino vai dormir acordamos cedo amanhã.
- Eu sei só não consigo
- Como não, andou dias e dias e descansamos poucas vezes
- Eu sei, estou cansado só não consigo dormir, algo ruim aqui no peito.
- Deixe disso, vamos dormir.
 Ouvem-se gritos e latidos e luzes fora das barracas e o soar do alarme, austrino levanta-se rapidamente e diz a Manu o cão com quem falava
 - Vamos acho que é problema.
 A cena era de guerra feixes de luzes rápidos eram aves muito rápidas atacando aos soldado caninos. Austrino tentou reagir mas o pânico o consumia, as aves eram enormes caldas que brilhavam junto com todo o corpo, bicos majestosos, asas que encobriam a lua e um ataque cruel, os caninos revidavam aos ataques com subidas estratégicas as árvores eram desfavorecidos em lutas aéreas por isso criaram técnicas para situações como essas, os cães mais leves como os pequinios saltavam e faziam feridas nas asas das aves fazendo-as desequilibrarem indo ao chão e ali havia a investida de cães mais fortes como os houtervails, quando os pequinios desequilibraram uma ave e ela foi ao chão antes da investida dos houtervails a aves jorrou uma tempestade de uma luz  quente para o chão fazendo-a flutuar rapidamente levantando vôo e batendo em retirada, apesar da recuada da aves a perca para os cães foi grande.
O sol chegava e podia-se ver melhor o estado de todos Austrino trazia a Manu nas costas ele Manu estava ferido nas patas
 – foi atingido por aquela luz, o que era aquilo capitão?
- Recruta, Slam, não sei, nunca vi tipo de ataque será magia natural?essas aves tomaram posse das técnicas dos deuses...
- não aquilo não é magia natural, falou o general Pitt Bull
- Então o que era senhor?
- Aquilo era fogo, até agora pensei que fosse lenda, mas oráculos antigos dos sábios Caninos diziam que chegaria um tempo em que a noite seria tomada pela a luz e todos poderiam enxergar a todos como se estivesse abaixo da luz do dia.
- Mas senhor, esse fogo machucou a muitos.
- É Amigos alguns só querem poder, essas aves. O general fechou o punho e passou acima da sobrancelha ali estava um corte que sangrava. - Vamos contar os mortos enterramos e continuamos viagem temos que ir ter com o rei Aviário e saber o motivo do ataque a nossa expedição.


Continua...

Reajuste




Venho acusar algo que vem ocorrendo de forma alucinante nas instituições de ensino secundaristas onde o amor a educação, formação de cidadão critico foi subvertida ao simples e completo modo de vida capitalista, que funciona basicamente com a imposição da felicidade pessoal dos estudantes graduandos do ensino médio no alcance a vida de graduando universitário, mas este processo de acesso a universidade é bem mais complexo, pois o dom da sabedoria, o dom de conter a luz como a etimologia da palavra já diz é privado de uma classe - obviamente a classe dominante - mas amigos, companheiros, estudantes algo impressionante aconteceu o acesso a universidade que era um sonho, somente um sonho de muitos da classe oprimida passou a ser bem próximo, passou a ser real, mas até onde o real é real de verdade?  Este sonho que tornou-se realidade trousse algo consigo o processo de realização que também é predatório onde só escapam os mais apiteis e onde figuravas se uma democracia- não ocorre isso - o que acontece é uma seleção.
Seleção é necessária, mas nem sempre é justa se falamos de seleção natural onde o futuro de uma espécie depende da adaptação de um grupo com características mais adequadas para a situação apresentada no meio natural, mas quando a seleção surge do cotidiano antrópico, como exemplo: Seleção de Empregos como podem pedir formação se o meio educacional público é totalmente deixado de lado e nunca chega aos planos ou mais sórdidos sonhos de um vereador, prefeito, governador, senador ou mesmo  presidente e a educação privada bem como já diz o nome é privada só para quem pode pagar que é para quem pode estudar que não é o caso de quem depende do serviço publico de educação.   
O que podemos evidenciar em todo a cronologia dos acontecimentos da historia da construção do meio social brasileiro é um conflito de classes dominante VS recessiva que entraram em embate desde a dominação e implantação do meio de vida europeu e no decorrer disso temos Colonial, Império, Republica e nos períodos marcados a educação sempre foi um dos guiadores e esclarecedores de vários problemas então seria de total periculosidade se ela caísse em mãos erradas assim pensam muitos da classe dominante outros estão ali por hereditariedade e não identificam muito o por que e a classe recessiva respondia com protesto, movimentos e passeatas para não se calar diante de tanta indignação.
No contemporâneo onde a alienação assola a todas as classes e a robotização programada de que ensino público tem que ser ruim, e quem esta no privado pode ultrapassar uma seleção ao fim de cada período letivo, amigos, o que acontece é um desinteresse pela qualidade da educação pública um estimulo para as empresas da educação e qual o problema disso? Quem depende do sistema público continua sendo prole diminuindo assim a ascensão na grande pirâmide capitalista.
O que poderia mudar a o quadro pintado seria uma reeducação tanto dos que necessitam da instituição pública quanto dos que representam a todos os que necessitam, mais vagas no vestibular, reajustes honestos nos salários dos que movimentam o serviço educacional Público (Desde Serviços Gerais á Diretores) e políticas públicas efetivas e acima de tudo humana.

Obrigado